É curiosa a diversidade racial que existe. Os orientais distinguem-se perfeitamente dos ocidentais, quanto mais não seja devido ao formato dos olhos. Mas o que terá levado a Natureza a "rasgar" um pouco mais os olhos orientais? Tudo indica que seja o resultado da adaptação evolutiva dos mongois, povo do qual descendem alguns povos do oriente, como os chineses, japoneses, tailandeses... De acordo com teorias científicas, pelo menos as mais actuais, o espaço entre a pálpebra superior e inferior é menor nestes povos, uma vez que os seus ancestrais mongóis habitavam uma área gelada no Norte da Ásia há cerca de 10 000 anos. No fundo, este formato de olhos desenvolveu-se por ser vantajoso, já que permitia a redução de luminosidade reflectida pela neve. Como se sabe, a radiação ultravioleta reflectida pela neve, pode causar diversas lesões nos olhos, daí que os olhos mais rasgados sejam fruto da selecção natural.Já agora, a título de curiosidade, é precisamente esta característa ocular dos Mongóis que terá dado origem à designação Mongolismo, uma alteração genética relacionada com a existência de um comossoma a mais (trissomia 21). Uma das características que o doente apresenta, é precisamente uma face mais orientalizada com os olhos mais oblíquos. Neste momento é considerado um termo inadequado por ser depreciativo.


Não deixa de ser um fenómeno interessante observar a chuva a cair do céu..mas dentro de casa. E não há nada como ter de sair de casa num dia molhado...com um guarda-chuva. Mas afinal quem se lembrou de inventar tal objecto? Não se sabe ao certo a sua origem, mas estão descritos na história desenhos de guarda-chuvas datados do séc. 340 a. C. Estes não eram usados com a mesma finalidade de hoje. Serviam para caracterizar certas cerimónias, sobretudo no Egipto, Grécia e China. O objecto difundiu-se ao longo das séculos pela Ásia e era usado para proteger as senhoras dos raios solares. Apenas no séc. XVIII é que foi introduzido na Europa por um senhor Inglês, que adaptou o seu uso contra a chuva (nada de espantar...na Inglaterra não são necessários objectos para proteger do sol). Também foi na Europa que os homens o passaram a usar, já que até aí, o guarda-chuva era para uso exclusivo do sexo feminino. Entretanto, parece que ao longo dos próximos dias, daremos graças por esta invenção. Bom proveito!
Aquela expressão do "ver para crer" nem sempre pode ter lugar, pois nem sempre aquilo que vemos é a verdade. O exemplo disso está todos os dias acima de nós, no céu. Quando olhamos para uma estrela não temos consciência que estamos literalmente a olhar para o passado. Na realidade, a luz de cada estrela já foi emitida há milhares de anos, porque a luz viaja a uma velocidade de 300 000 Km/s e como só podemos ver a luz das estrelas depois da luz emitida ter chegado aos nossos olhos, passam-se milhares de anos até que tal aconteça. Mas o interessante é que muito provavelmente, grande parte das estrelas que observamos actualmente já nem existe, então, não só olhamos para o passado como olhámos para uma ilusão!
Então quem é que nunca sentiu cócegas???? Quase todos nós já soltamos umas boas gargalhadas enquanto um engraçadinho qualquer nos fazia cócegas, porém o efeito já não é o mesmo se for a essoa a fazer cócegas a si mesma!! É que o nosso cérebro é mais inteligente do que pensamos. O efeito das cócegas serve para nos prevenir que algo estranho está em contacto com o nosso corpo, como por exemplo um insecto. Como o cérebro, mais propriamente o cerebelo, não está a par desta sensação intrusa, faz com que seja produzida uma sensação de comichão no local "afectado". No entanto, se tentarmos fazer cócegas em nós mesmos o cérebro já sabe, ou seja, já está a par do nosso truque e não se deixa enganar...experimente!
